HISTÓRIA DO INSTITUTO

Amilcar de Castro, importante artista no cenário nacional e internacional, faleceu em 2002. Iniciou-se então todo um processo para organizar e preservar as obras do acervo do artista. E em 2004 o seu local de trabalho, o ateliê de Nova Lima, foi transformado no Instituto Amilcar de Castro.

Uma grande quantidade de pinturas, deixadas sem o chassis, foram enteladas. As esculturas de aço, madeira, mármore e vidro foram organizadas, fotografadas e catalogadas. Os trabalhos em papel, gravuras, desenhos, projetos de escultura e poemas, foram preservados e armazenados em local apropriado. O local físico do espaço foi reformado para atender as novas necessidades e uma pequena biblioteca abriga os livros, catálogos e textos manuscritos do artista.

O terreno foi reformado e em 2018 foi inaugurado o jardim de esculturas onde são exibidas obras de grande porte.

O Instituto desenvolve um trabalho permanente com o objetivo de divulgar e valorizar a obra e a história do artista. Desde sua fundação os trabalhos de Amilcar de Castro foram cedidos para mostras individuais e coletivas, em galerias e espaços institucionais, nacionais e internacionais, contribuindo para que a visibilidade da obra alcance os variados meios de comunicação com o publico, colecionadores, admiradores da arte e pesquisadores do assunto, do artista e sua história.

Aberto para visitação ao público, por enquanto com agendamento prévio, o Instituto abre suas portas para compartilhar com todos os interessados em ver e sentir de perto a força da obra de Amilcar.

Que, acreditando sempre e até o fim realizou uma obra fora do tempo. Hoje ou em qualquer tempo, Amilcar de Castro sempre irá surpreender e preencher nosso olhar, nossa alma, com o inusitado, o novo, a arte pura de um mestre que, com sabedoria, empurrou o fim para um depois, mais e muito além do tempo.

Rodrigo de Castro